O ato está sendo convocado em mais de 100 cidades brasileiras, além de dezenas de cidades do exterior.
Da Redação
O Movimento Mulheres Contra o Fascismo realizará uma manifestação neste sábado (29), no Largo São Sebastião, Manaus. O Movimento iniciou a partir da adesão de diversas mulheres em todo o Brasil nos grupos do Facebook.
O ato está sendo convocado em mais de 100 cidades brasileiras, além de dezenas de cidades do exterior, como Lisboa, Porto e Coimbra (Portugal), Berlim (Alemanha), Lyon (França), Galway (Irlanda), Barcelona (Espanha), Sidney e Gold Coast (Austrália) e Haia (Holanda), dentre outras.
Em Manaus a manifestação é organizada pelo Mulheres 8M – Manaus, que é um coletivo que agrega uma diversidade de movimentos, entidades e mulheres ativistas dos direitos das mulheres; a manifestação visa alertar a população contra as ideias radicais e preconceituosas que incitam a violência, principalmente com as mulheres, defendidas, de acordo com o movimento, por Jair Bolsonaro (PSL), candidato à Presidência da República nestas eleições.
“Nossa pauta é unificada, pois entendemos que a liderança de uma nação exige virtude cidadã, compromisso público, moralidade ilibada, espírito pacifista e dedicação a reduzir e sanar as diferenças sociais envolvendo minorias para o bem estar coletivo”, diz nota divulgada nas redes sociais.
Violência contra mulher
De 2005 a 2015, mais de 830 mulheres foram vítimas de homicídios no Amazonas, aparecendo com o quarto maior crescimento do País, com 139,6%, de acordo com dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Quando se confrontam os dados de 2014 e 2015, o Estado salta para o topo do ranking nacional, registrando 80 e 115 assassinatos, respectivamente, com 43,8% de crescimento.
O Brasil continua em 4° lugar no ranking da violência contra mulher e esse número poderia ser maior, mas muitas vítimas deixam de registrar as agressões por medo.
Reforma trabalhista
O Movimento também condena a reforma trabalhista, que permitiu o trabalho de mulheres grávidas em ambientes considerados insalubres e a reforma da Previdência, que aumenta para 62 anos a idade mínima para a aposentadoria de mulheres.
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