A pesquisa presidencial estava sendo feita ao lado de presídio. A pesquisadora é interrompida por um dos guardas da unidade. Assista.
Da Redação
O site do Jornal Folha de São Paulo publicou, na noite de sexta-feira (5), que o vídeo de uma pesquisadora do Instituto DataFolha em frente ao presídio Corumbaíba, interior de Goiás, que circula nas redes sociais é verdadeiro. O jornal recebeu o vídeo por um canal de “checagem de boatos”.
No vídeo a pesquisadora afirma que não sabia que estava em frente à um presídio.
Conforme publicado na Folha, o vídeo acompanha um texto feito por um policial militar da cidade de Corumbaíba, que tem 9 mil habitantes.
“Agora tá explicado porque o PT tem crescido nas pesquisas. E a funcionária do Datafolha não quer ser filmada. Canalhice do Datafolha. Instituto comprado. Esquerdista e vagabundo”, diz parte da mensagem, segundo a Folha.
Procurado pela reportagem do Jornal, o Datafolha confirmou que a pesquisadora é do instituto.
A Folha informou que fez uma rápida pesquisa pelo presídio de Corumbaíba em um aplicativo de mapas e publicou que é possível ver que se trata de um local próximo a supermercados, igrejas, agências bancárias e um hospital, região ideal para realizar entrevistas.
Ao jornal o Datafolha reiterou que a pesquisadora estava fazendo seu trabalho corretamente e não descumpriu nenhum procedimento. “Estaria errada se abordasse, por exemplo, o guarda que estava na porta da prisão”, comunicou o Instituto ao ressaltar que o procedimento de encerrar a entrevista assim que começou a ser filmada também foi correto.
Segundo o Datafolha, os pesquisadores são orientados a não permitir filmagens.
Com informações da Folha de São Paulo.