A rodovia liga o Manaus a Porto Velho.
Da redação
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, vai realizar, neste sábado (3), a solenidade de assinatura da ordem de serviço de manutenção do chamado “trecho do meio” da BR 319, que liga Manaus a Porto Velho. O ato acontecerá ás 9h30, na Comunidade Realidade, localizada no município de Humaitá, nas proximidades da Rodovia.
Na mesma solenidade, o ministro vai detalhar a contratação da empresa vencedora para início da pavimentação do chamado “lote Charlie”, entre os quilômetros 198 e 250 .
Segundo o senador Plínio Valério (PSDB), o ministro está cumprindo uma promessa de campanha do Presidente Jair Bolsonaro.
Plínio, que estará presente na solenidade, também destacou como avanço a agilização dos estudos para concessão do licenciamento ambiental para início das obras de asfaltamento de cerca de 400 quilômetros restantes do trecho do meio.
O Ibama já acolheu e está em análise final do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para a concessão do licenciamento para a obra, barrada até agora por ações impostas por ONGs ambientalistas no Ministério Público e no próprio Ibama.
Em sua defesa das obras, o ministro Tarcísio argumenta que o governo se empenha nessa luta pela liberação da recuperação da BR 319 por dever de Justiça, por entender que é necessário fazer a integração da Região Norte com o resto do Brasil. Mesmo discurso feito pelo presidente.
“Ninguém pode decidir pelo Norte o que o Norte precisa. Quem vive e conhece o Norte sabe. As pessoas não aguentam mais ficar atoladas. E não é justo isso com essa parcela da população. Por isso é fundamental que a gente faça essa pavimentação. E começamos essa jornada “ disse Tarcísio ao anunciar a licitação para o lote Charlie.
Sobre as constantes reclamações dos ambientalistas, o ministro da Infraestrutura explicou que o trabalho de engenharia irá permitir que a BR 319 seja modelo de preservação ambiental, com um bom projeto de pavimento, mantendo a capacidade, os contornos, respeitando as decisões judiciais, o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o Ibama ainda em 2007.
“ Vamos conseguir mitigar os efeitos negativos da pavimentação, o que vai gerar uma série de externalidades positivas. No final das contas, o esforço coordenado do Executivo com os executivos estaduais, legislativos federal e estaduais no que diz respeito a governança ambiental fará com que essa rodovia seja modelo” garantiu Tarcísio.
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